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Famílias
que esperaram durante vários anos verão, finalmente, o sonho da casa
própria se tornar realidade. Está confirmada para o próximo dia 1º de
julho a entrega aos proprietários das chaves das casas construídas no
residencial D. Luciano, no bairro São Jorge, através do programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades.A boa notícia foi dada em entrevista ao site de notícias Fato Real pelo presidente da Associação dos Sem Teto de Conselheiro Lafaiete, Francisco Paulo da Silva:
“O cronograma de entrega das casas está sendo elaborado por uma comissão formada por representantes da ASTCOL, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura. As 142 casas serão entregues totalmente concluídas, com água, esgoto, luz e ruas de acesso asfaltadas”, afirmou o líder comunitário.
Chico
Paulo (foto) lembrou que há 20 anos a Associação dos Sem Teto vem
batalhando incansavelmente pela construção das casas populares. Em 2010,
com o lançamento do Minha Casa, Minha Vida na faixa 1, voltada para
famílias com renda inferior a R$1.600,00, o sonho que parecia distante
começou a se concretizar como conquista. Pela posse do imóvel, o
proprietário que ganha menos de um salário mínimo irá pagar, durante 10
anos, prestações de R$25,00, 95% subsidiadas por programas sociais do
governo federal. Também está sendo preparada a próxima etapa do
programa, que construirá 224 apartamentos destinados a famílias com
renda de até R$1.800,00 mensais. Chico Paulo adiantou que já há cerca de
500 famílias na lista de espera.
Sorteio
De
acordo com o presidente da ASTCOL, as casas serão destinadas aos
proprietários por sorteio, eliminando-se assim a suspeita de eventuais
privilégios a uma ou outra família quanto à localização do imóvel. Não
entra no sorteio a percentagem de casas adaptadas para os deficientes
físicos e idosos com mais de 65 anos. Só podem participar as famílias
que atualizaram todas as etapas do cadastramento feito pela ASTCOL.
A
previsão é de que o sorteio ocorra cerca de 10 dias antes da entrega
oficial, que acontece no próximo dia 1º. A primeira etapa do residencial
D. Luciano demandou investimentos superiores a oito milhões e meio de
reais. Para a etapa seguinte, o montante previsto atinge a casa dos 12
milhões.
Fonte: Fato Real