09 outubro 2014

Secretaria disponibiliza atendimento para mulheres vítimas de violência

O Serviço é desenvolvido no âmbito do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, de abrangência local, devendo manter estreita articulação com os demais serviços da Proteção Social Básica e Especial, com as demais Políticas Públicas e instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos.
Enfim o Centro de Referência vai somar à rede municipal de atendimento e defesa da cidadania das mulheres. A violência de gênero atinge milhares de mulheres cotidianamente, em distintos espaços sociais, principalmente no âmbito doméstico, nas relações conjugais. Afeta as mulheres independentemente de classe social, etnia, religião, estado civil, opção sexual, escolaridade, idade ou nacionalidade.
As agressões por parte do marido ou companheiro manifestam-se de diferentes formas: ameaças, relação sexual forçada, espancamentos, estrangulamentos, agressão durante a gravidez, ofensas, humilhações, piadas, destruição de documentos, cerceamento do direito de ir e vir, entre outras.
Em nossa sociedade esta violência é "justificada", "ocultada" e "naturalizada", em decorrência de relações de poder profundamente desiguais entre os homens e mulheres, as quais legitimam a concepção de que os homens possuem direitos sobre os corpos e a vida das mulheres.
O Centro de Referência da Mulher busca combater esse grave problema social e político. Além da referida prestação de serviços, o Centro de Referência realiza palestras/oficinas de diversos temas relacionados à mulher.
O objetivo é prestar serviços e o desenvolvimento de políticas públicas que atendam as demandas específicas das mulheres. Assim, são realizados os serviços de atendimento, acolhimento de mulheres vítimas de violências através de orientação jurídica, atendimento psicológico e encaminhamento social. Os encaminhamentos ao CREAS são feitos pelos Órgãos de Defesa de Direitos (Delegacia Especializada de Mulheres, Ministério Público, Sistema Judiciário, e outros serviços da rede socioassistencial) e por demanda espontânea, caso a mulher não queira formalizar a violência.   Este ano, 30 mulheres foram atendidas no Centro, destas 10 continuam sendo acompanhadas pela equipe.