Palestra para idosos do CRAS Unidade IV

No dia 15 de Junho o Calendário Nacional prevê o Dia do Idoso. O CRAS Unidade IV – São João, comemorou no dia treze de junho, esse dia tão importante. Em uma de suas oficinas em que os idosos são público predominante, a palestra motivacional “Você tem a idade que quer ter” foi ministrada pela palestrante Juliana dos Santos Carvalho, pedagoga da Unidade De forma lúdica, o tema abordou direitos do idoso e o quanto a maioria dos idosos se entrega ao desânimo.
Estimulou atitudes positivas para combater esse estado de espírito negativo, empoderando os idosos e fazendo-os acreditar que ainda são capazes de conduzir suas vidas com maior qualidade e respeito pelos grupos sociais que fazem parte.

A palestra foi realizada na Oficina do LESMA, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que abordou em data anterior a Literatura de Cordel com o grupo de idosos. Foi esclarecido aos usuários, a diferença de Cordel, Repente e Desafio.  O CRAS IV – São João – em atividade interativa criou um cordel homenageando o grupo.

Cordel :

Eu num sô pretensioso,

Sou um simples cidadão,

Que na oficina do LESMA,

Aqui mesmo, no CRAS - São João

Resolvi, por ser tinhoso,

Aceitar uma obrigação

Me incumbir de um repente

Que represente o povão.

Seu Osmir que me perdoe,

Pois lhe tenho admiração,

Mas um cordel que ressoe,

E ganhe esse mundão,

Deve bulir com as pessoas,

E as coisas que nem baião.

Quando cheguei na cidade

Nesse amado rincão

Fiquei muito admirado

O queixo caiu no chão

Como alguém tem a idéia

De fazer tanta confusão

Botar o nome de Lesma

Num grupo de tanta ação.

Nesse tempo que aqui estou

Já vi muita apresentação

Teatro, poesia e música

Fazem prá população

E ainda são arretados

Na socioeducação.

Enfrentam qualquer parada

E não correm da raia não.

Divertem nossas crianças,

Homem, mulher e idoso,

Rico, pobre, remediado,

O simples e o vaidoso

Com muito pouco dinheiro,

Produz algo vultuoso,

Divertindo todo mundo

Com o seu jeito jocoso.

Quem me dera em Lafaiete

Tivesse mais gente assim

Seria um enorme gosto

Que não teria mais fim

Quem fizesse poesia

Nas Praças e nos Jardins

Trazendo prá todo o povo

Uma alegria sem fim.