Portadores de autismo conquistam atendimento preferencial

Na tarde desta terça-feira (20), um ato simbólico deu início ao cumprimento de uma nova lei no município por parte de estabelecimentos públicos e privados. A lei em questão é a de número 5.890 de 2018, que torna obrigatória a inserção de placas indicativas de atendimento preferencial às pessoas portadoras de autismo. Os estabelecimentos locais devem conter placas que contêm o espectro autista. O objetivo desta lei é de assegurar o atendimento prioritário para este público e seus acompanhantes, mediante apresentação de laudo médico. O benefício do atendimento já acontece para idosos, gestantes, lactantes e portadores de necessidades especiais.

Prefeito Mário Marcus, vereadora Carla Sássi, Maria Izabel Dias de Faria (ao lado da placa)acompanhados de familiares e proprietários do estabelecimento

A lei é de autoria da vereadora Carla Sássi e foi sancionada em 11 de Janeiro deste ano pelo prefeito Mário Marcus. Ambos participaram na parte da tarde, no laboratório Hemolab, do ato simbólico de instalação da primeira placa contendo a nova exigência. No local também estiveram presentes os membros da Associação dos Familiares e Autistas Unidos Pelo Autismo (AFAUPA), além de pessoas que possuem familiares autistas e proprietários do laboratório.

A presidente da AFAUPA, Maria Izabel Dias de Faria, comentou sobre a importância desta nova medida, pois o público autista ainda sofre muito preconceito e até descaso para aquelas pessoas que não sabem detalhes sobre a doença. “Em nome das pessoas que estão nesta luta junto à nossa associação, agradeço pela atenção dada pelo legislativo e executivo. Muitas das mães e pais, ás vezes, nem eram ouvidos e várias instituições de saúde nem consideram o autismo como uma necessidade especial. Hoje é um dia de alegria, pois esta é uma grande vitória para nós”, comentou.Na área de espera do laboratório foram instaladas placas contendo o símbolo do autismo. A doença é caracterizada por uma fita de quebra cabeças, que representa o mistério e complexidade desta patologia.

Fonte: PMCL