A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado o dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública seja na vida privada.
Aqui no Brasil, a legislação (Lei Maria da Penha) é considerada uma das três mais avançadas do mundo. Apesar do avanço legislativo, o Brasil é o 7º país, em uma lista de 84, com o maior número de homicídios de mulheres. Apesar do tema estar em voga e a mídia mostrar-se interessada mesmo contando com participação do mercado privado, com iniciativas bastante interessantes (Magazine Luiza, a mão em “X” vermelho nas farmácias, e outras) ainda é comum atendermos algumas mulheres que não reconhecem os atos agressivos cometidos pelo parceiro como violência, mas sim como “ignorância”, “estupidez” e outros termos parecidos. Em razão disso, faz-se necessário pautarmos nas denúncias, nas identificações da situação de violência e nas orientações às mulheres de como buscarão o socorro. Assim, podemos citar a central de denúncia pelo telefone 180, as Delegacias da Mulher, da Criança e a dos idosos, Ministério Público, instituições como casas-abrigo, grupos de mulheres, creches, Serviços de Acolhimentos na saúde e na Assistência Social - ESF, UBS, Pronto Socorro, CRAS, CREAS, entre outros.
Todos esses locais, buscam promover, sistematicamente, atendimentos individualizados e grupais, orientações centradas no autocuidado, no fortalecimento e empoderamento da mulher para que ela saia da situação de violência que vivencia e modifique sua história.
O CREAS de Conselheiro Lafaiete, tem atendimentos psicológicos, jurídicos e assistenciais à mulher em situação de violência de 2ª a 6ª feira, de 7 às 17h, na Rua Barão do Suassuí, 359 A, Santa Efigênia. Telefone de contato: 3721-1625.
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