Ação social "CRAS IV nas comunidades" visita Jardim Europa

No dia 26 de outubro (quarta-feira), foi realizada uma ação no bairro Jardim Europa com a participação da coordenadora do CRAS IV, Francielly Corcini Hermes, sua estagiária, Dariane Cordeiro, a Gerente de Proteção Social, Aline Gonzaga e o Diretor de Habitação, Leandro Magno. A ação tinha como objetivo desenvolver uma conversa com a população do bairro Jardim Europa, no intuito de entender as demandas e explicitar os serviços oferecidos pelo CRAS. Uma das principais demandas da população configura-se como a falta de creche e escolas perto do bairro, o que dificulta a locomoção de muitas crianças, dessa forma, foi desenvolvido um formulário, para que a população preencha, contendo informações voltadas ao núcleo familiar e a condição das crianças no sistema escolar, uma vez que, entrando em contato com tais informações, a equipe do CRAS- IV possa desenvolver ações voltadas à superação da situação atual.

Os moradores e moradoras do bairro, reuniram-se em um ponto previamente agendado e estavam dispostos a ouvir a equipe a respeito do projeto apresentado. Aline expôs o objetivo da reunião com os moradores e foi debatida a questão da locomoção das crianças até a escola, bem como, Francielly apresentou os serviços do CRAS, citando a proteção básica, os serviços de convivência e alguns benefícios, como o auxílio funeral.  A estagiária apresentou um projeto sobre a Regularização Fundiária, com a distribuição de panfletos informativos que apresenta os documentos necessário para o cadastramento no CRAS, contendo o endereço do setor e o número de contato. Logo, a explanação foi com o objetivo de mostrar a importância de dar início ao processo que garante a titulação do ocupante ao seu lote, reiterando sobre o papel do CRAS neste feito, e citando a importância dos moradores realizarem a regularização como forma de garantir direitos no tocante às políticas de habitação do município. Leandro, explicou sobre a origem da Regularização e citou benefícios que estão previstos na lei, bem como questões voltadas ao setor da política habitacional lafaietense.

Por fim, os moradores engajados com o potencial transformador do debate, se mostraram solícitos em distribuir mais panfletos para o restante da população do bairro, bem como, de preencher e distribuir os formulários. A explanação rica das assistentes sociais e a troca com os moradores que estavam ali presentes tocou em um ponto importante para engatar o projeto: a união é essencial para que sejam adquiridos os instrumentos e potencialidades para mudar as situações de vulnerabilidade. É imprescindível citar que a coletividade do bairro, junto ao vínculo com o CRAS - Unidade IV, constitui o principal motor para o início das transformações reivindicadas pelas famílias.