
“Esta é a sexta medida com impacto no valor do benefício do Bolsa Família em três anos e meio. O valor médio pago aos beneficiários do programa, somando o valor total e dividindo pelas famílias, passou de R$ 94, no início de 2011, para R$ 167, que será pago neste mês de junho”, explicou Tereza Campello.
A ministra destacou que a atualização dos benefícios é “um ritual absolutamente normal, previsto e dentro do nosso planejamento”. Ela lembrou que, desde 2011, ajustes nos pagamentos do Bolsa Família garantiram um aumento superior a 40% no benefício médio. Essas mudanças tiveram como alvo inicialmente as famílias com crianças menores. Em seguida, foram alcançadas as com crianças maiores e jovens. Finalmente, foram alcançadas com a complementação de renda todas as demais famílias que não superavam a extrema pobreza apesar de receberem benefícios do Bolsa Família. “Essas são a maioria das famílias pobres no Brasil e que passaram a ter ganhos muito acima da inflação.”
Tereza Campello explicou que a atualização da linha da extrema pobreza, instituída no Brasil em junho de 2011, seguiu a paridade do poder de compra do indicador usado pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Utilizamos o mesmo critério estabelecido pela Organização das Nações Unidas para os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, que é de US$ 1,25 ao dia, por pessoa. Portanto, nós estabelecemos um patamar abaixo do qual não aceitamos que nenhum brasileiro viva”, ressaltou. A ministra também rechaçou as críticas sobre o valor e a forma de cálculo dos reajustes. “É leviano, é irresponsável achar que as políticas públicas brasileiras, que são políticas de Estado e estabelecidas em legislação, possam variar segundo o dólar.”
O benefício variável pago por gestante, nutriz, criança ou adolescente até 15 anos de idade sobe de R$ 32 para R$ 35, até o limite de R$ 175 mensais por família. Já o benefício variável vinculado ao adolescente até 17 anos passa de R$ 38 para R$ 42 mensais, até o limite de R$ 84 mensais por família.
Fonte: MDS